Com mais de 4.800 estabelecimentos médicos, perde apenas para SP
O estado de Pernambuco é
considerado o segundo polo médico, ficando atrás apenas de São Paulo (SP).
A área central da Região
Metropolitana do Recife abriga grandes unidades hospitalares e de diagnósticos,
incluindo a referência em emergência do Norte/Nordeste, Hospital da
Restauração.
Diversos pacientes vêm até
a capital pernambucana em busca de tratamento de média e alta complexidade, com
os profissionais devidamente qualificados nas gestões hospitalares de prática e
atendimento.
Hospitais de
reconhecimento nacional como o Real Hospital Português, Hospital Esperança,
Santa Joana, Albert Sabin, estão localizados entre os bairros da Ilha do Leite
e Derby, área central.
Dados da Secretaria de
Turismo de Pernambuco (Setur/PE) apontam que Pernambuco é o maior polo médico
do Norte/Nordeste, com mais de 4.800 estabelecimentos médicos, entre clínicas e
hospitais.
A variedade de
especialidades, em conjunto à alta qualidade, fez com que 11% do volume total
de turistas que visitaram o Estado procurassem algum serviço da área em 2012.
A repórter Anne Coifman entrevistou o Secretário de Saúde e Vice-Prefeito de Vertentes, Dr. Hélder Corrêa.
Anne- O que significa exatamente o Polo Médico?
Hélder: - O polo médico é avaliado pelo número de hospitais, complexidade e quais patologias eles podem tratar. Recife perde atualmente apenas para São Paulo, porque tem hospitais de grande porte, com capacidade acima de 800 leitos, o Real Hospital Português (RHP) é um exemplo. Pernambuco conta ainda, com hospitais públicos com capacidade e tecnologia para tratar todas as doenças de qualquer sistema sem a necessidade de transferência para outra região".
Anne- O que significa exatamente o Polo Médico?
Hélder: - O polo médico é avaliado pelo número de hospitais, complexidade e quais patologias eles podem tratar. Recife perde atualmente apenas para São Paulo, porque tem hospitais de grande porte, com capacidade acima de 800 leitos, o Real Hospital Português (RHP) é um exemplo. Pernambuco conta ainda, com hospitais públicos com capacidade e tecnologia para tratar todas as doenças de qualquer sistema sem a necessidade de transferência para outra região".
Anne - Por que Pernambuco ocupa essa posição atualmente?
Hélder: Hoje Recife tem na sua estrutura hospitalar
público-privada um quantitativo de leitos altos que justifica o seu posto de
segundo polo médico com tecnologia suficiente para tratar tudo.
Anne - O único requisito para o estado ser considerado um polo médico é a infraestrutura?
Hélder: - O polo médico também é avaliado pelo número de
residências que ele oferta para o estudante de medicina.
Pernambuco tem a referência em tratamento de queimados,
Hospital da Restauração (HR), aonde vem gente de todos os locais em busca de
atendimento.
Anne: Pernambuco dispõe de profissionais em todas as especialidades?
Hélder: - Vem profissionais de todo o Nordeste para fazer especialização ou a residência em neurocirurgia aqui em Recife. Anestesia, a mesma coisa. Não só do Nordeste, como em outros estados como Sul e Sudeste. Essa mistura de área de ensino na área médica e o aumento do número de especialidades na área médica faz com que sejamos um grande polo médico.
Hélder: - Vem profissionais de todo o Nordeste para fazer especialização ou a residência em neurocirurgia aqui em Recife. Anestesia, a mesma coisa. Não só do Nordeste, como em outros estados como Sul e Sudeste. Essa mistura de área de ensino na área médica e o aumento do número de especialidades na área médica faz com que sejamos um grande polo médico.
Anne - Qual a especialidade que a Região Metropolitana do Recife dá mais suporte?
Hélder: A macrorregião do Agreste tem como centro Caruaru com Hospital Regional do Agreste (HRA), porém, Caruaru não tem todas as especialidades. O paciente então é encaminhado para Recife que tem o suporte adequado, principalmente na área de neurologia e neurocirurgia.
Em Pernambuco existe o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) onde a prefeitura dá uma ajuda de custo ao paciente que precisa se deslocar rumo à Região Metropolitana do Recife para tratamento. Um paciente que vai fazer a Hemodiálise em Recife recebe todo mês uma ajuda de custo para ir fazer o tratamento. A prefeitura ainda dá o transporte, alimentação durante o translado e mais uma ajuda de custo que gira em torno de R$ 500,00.
O município é responsável pela atenção básica, de baixa e média complexidade. O estado é responsável pela alta complexidade. Todo paciente de alta complexidade deve ser encaminhado para a referência que é a capital ou o hospital que controla a macrorregião.
Recife tem praticamente todas as especialidades em
residência médica. Hoje, o paciente não precisa sair daqui para São Paulo para
fazer nada, nem em termos cirúrgicos nem em termos clínicos.
Hélder Corrêa- Foto: Anne Coifman |
Formado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Hélder Corrêa é atualmente o Secretário de Saúde e Vice- Prefeito do município de Vertentes, no Agreste Pernambucano.
Médico Clínico Geral, Cardiologista e Intensivista há 17 anos, também atuou no período de 2003 até 2005, como Chefe de UTI do Hospital da Restauração (HR).
Médico Clínico Geral, Cardiologista e Intensivista há 17 anos, também atuou no período de 2003 até 2005, como Chefe de UTI do Hospital da Restauração (HR).
De 2005 até 2011, ocupou o cargo de diretor da maior emergência do Norte/Nordeste, Hospital da Restauração (HR).
Entre 2007 e 2012, foi chefe das UTIs do Real Hospital Português (RHP), localizado na Ilha do Leite, Região Metropolitana do Recife.
Reportagem Anne Coifman
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