Xarope infantil indicado para tratamento de tosse e gripe é suspenso pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a
suspensão da importação, distribuição, comércio e uso do
insumo farmacêutico ativo Dextrometorfano, no
Brasil.
A medida foi tomada após a ocorrência de eventos adversos graves
em crianças após o consumo de xarope infantil com princípio ativo Dextrometorfano,
fabricado no Paraguai, sem registro na Anvisa.
O produto é fabricado pela empresa Konduskar Laboratories Private
Limited e utilizado na produção do xarope Mentovick. A substância também está
presente nos medicamentos Núcleo Plus Tegnogrip (tabletes), Tegnogrip BB
(xarope), Medibron (xarope), Bronolex (gotas orais) e Bronalar (xarope), todos
usados para tratamento de tosse ou gripe.
Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, medicamentos com
princípio ativoDextrometorfano estão com fabricação e venda
proibida no Brasil.
A recomendação é que brasileiros não consumam medicamentos
produzidos ou comprados no Paraguai que não tenham registro na Anvisa.
A Resolução Específica de Fiscalização foi publicada no Diário
Oficial da União (DOU), na última sexta-feira (04.10.2013).
Por Anne Coifman
Xarope infantil indicado para tratamento de tosse e gripe é suspenso pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a
suspensão da importação, distribuição, comércio e uso do
insumo farmacêutico ativo Dextrometorfano, no
Brasil.
A medida foi tomada após a ocorrência de eventos adversos graves
em crianças após o consumo de xarope infantil com princípio ativo Dextrometorfano,
fabricado no Paraguai, sem registro na Anvisa.
O produto é fabricado pela empresa Konduskar Laboratories Private
Limited e utilizado na produção do xarope Mentovick. A substância também está
presente nos medicamentos Núcleo Plus Tegnogrip (tabletes), Tegnogrip BB
(xarope), Medibron (xarope), Bronolex (gotas orais) e Bronalar (xarope), todos
usados para tratamento de tosse ou gripe.
Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, medicamentos com
princípio ativoDextrometorfano estão com fabricação e venda
proibida no Brasil.
A recomendação é que brasileiros não consumam medicamentos
produzidos ou comprados no Paraguai que não tenham registro na Anvisa.
A Resolução Específica de Fiscalização foi publicada no Diário
Oficial da União (DOU), na última sexta-feira (04.10.2013).
Por Anne Coifman
Vacina em Spray é analisada pelos Cientistas
Um dos grandes desafios da medicina é aposentar vacinas aplicadas com agulhas
A Vacina é o estímulo que se dá ao organismo para a
produção de anticorpos contra determinadas doenças virais. É a chamada
imunização passiva, ou seja, quando o organismo é estimulado a aumentar o
sistema imunológico contra a invasão dos patógenos.
Existem a vacina e o soro,
que seria a imunização ativa, ou seja, são anticorpos prontos para o combate às
doenças que se faz na fase aguda, não servindo como prevenção.
As vacinas podem
ter um vírus que podem ter a virulência diminuída, para que ele estimule a ação
viral ou ele pode ser um vírus morto que induz a produção de anticorpos.
O
Ministério da Saúde (MS), juntamente aos órgãos internacionais, recomendam a
vacinação pra prevenir ou evitar doenças que possam ser contraídas ao ingressar
em diferentes países e estados brasileiros e sejam enfermidades endêmicas (que
atingem quase toda a população de um país) e contagiosas.
Atualmente, um dos grandes desafios da medicina é aposentar as vacinas aplicadas com agulhas. Os cientistas buscam eficiência além de segurança. A terapia por meio de um pulverizador nasal surge como uma promissora alternativa.
Estudos apontam que a vacina em spray apresenta mais eficácia contra doenças virais. O desafio é fazer com que as secreções da mucosa não criem uma barreira ao que é lançado no nariz.
Cientistas americanos podem ter dado um passo importante na solução desse detalhe. A vacina tem como base nanocápsulas de proteína que revestem o princípio ativo, facilitando a chegada dele à parte do corpo que precisa ser corrigida ou tratada.
Também houve descoberta que as nanocápuslas foram resistentes na via respiratória e imunização sistêmica.
As nanocápsulas são formadas por combinações de proteínas cobertas de lipídeos. A união faz com que elas fiquem densas e fortes, condição para resistir á ação do muco nasal.
Os cientistas fizeram um experimento com camundongos. Uma parte das cobaias recebeu doses de vacina em spray. A outra, o tratamento tradicional, ou seja, aplicações por meio de injeção.
Atualmente, um dos grandes desafios da medicina é aposentar as vacinas aplicadas com agulhas. Os cientistas buscam eficiência além de segurança. A terapia por meio de um pulverizador nasal surge como uma promissora alternativa.
Estudos apontam que a vacina em spray apresenta mais eficácia contra doenças virais. O desafio é fazer com que as secreções da mucosa não criem uma barreira ao que é lançado no nariz.
Cientistas americanos podem ter dado um passo importante na solução desse detalhe. A vacina tem como base nanocápsulas de proteína que revestem o princípio ativo, facilitando a chegada dele à parte do corpo que precisa ser corrigida ou tratada.
Também houve descoberta que as nanocápuslas foram resistentes na via respiratória e imunização sistêmica.
As nanocápsulas são formadas por combinações de proteínas cobertas de lipídeos. A união faz com que elas fiquem densas e fortes, condição para resistir á ação do muco nasal.
Os cientistas fizeram um experimento com camundongos. Uma parte das cobaias recebeu doses de vacina em spray. A outra, o tratamento tradicional, ou seja, aplicações por meio de injeção.
Os animais imunizados com as nanocápsulas
receberam proteção nos pulmões, intestino e no trato reprodutivo. A proteção
foi possível devido à ativação das células T, responsáveis pela defesa
imunológica contra vírus, bactérias e fungos.
Por Anne Coifman
CEATOX TEM ARTIGO PUBLICADO EM REVISTA INTERNACIONAL
Espécie Tityus stigmurus é de importância médica no Brasil
Espécie é altamente venenosa /Foto: Miva F. |
O Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox-Pe) publicou um artigo intitulado “Pediatric epidemiological aspects of scorpionism and report on fatal cases from Tityus stigmurus stings (Scorpiones: Buthidae) in State of Pernambuco, Brazil. no Journal Of The Brazilian Society of Tropical Medicine.
O trabalho aborda os aspectos epidemiológicos do Escorpionismo em Pernambuco e tem como foco os acidentes na infância, já que aqui em Pernambuco, a espécie de escorpião mais comum só pode causar acidentes graves em crianças.
Um fato relevante da pesquisa é a confirmação do Tityus stigmurus (escorpião amarelo) como uma espécie de importância médica no Brasil, podendo causar óbitos em menores de 12 anos, como relata o estudo.
O artigo foi enviado em Maio de 2013, sendo aprovado para publicação no mês de Julho do mesmo ano e se encontra disponível no link http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037-86822013005000028&script=sci_arttext
O artigo traz um levantamento dos dados apontados pelo Ceatox de casos de acidentes envolvendo picadas escorpiões em Pernambuco, principalmente pela espécie Tityus Stigmurus.
Dados do Ceatox apontam que de 2007 a 2010, um aumento alarmante na ocorrência de envenenamento por escorpião tem sido observado no Brasil. O número de casos registrados aumentou de 37.441 notificações em 2007 para 51.457 em 2010.
O escorpionismo de T.Stigmurus, constitui uma emergência médica freqüente e causa graves problemas de saúde em crianças com menos de 15 anos de idade.
Desde o primeiro relato de morte atribuído à T. Stigmurus em Recife, estado de Pernambuco, várias notificações foram relatados pela organização dos serviços de saúde local, sem informações precisas.
Levando-se em conta os sintomas clínicos, descrição e identificação de escorpião, a maioria dos casos de escorpionismo foi atribuída à espécie T. Stigmurus, confirmando-o como um dos principais causadores de problemas de saúde pública no Estado.
Durante o período estudado, 9.234 acidentes causados por animais peçonhentos (cobras, aranhas, abelhas e escorpiões) foram registrados no Ceatox. Acidentes escorpião responsável pela maior parte dos casos (5.561) e intoxicação em crianças representaram 28,8% dos casos de picadas de escorpião. Um aumento gradual no número de pacientes internados no Ceatox foi registrado durante o período estudado, a partir de 239 picadas de escorpião em 2006 para 385 em 2010.
Reportagem Anne Coifman
Apevisa acompanha exumação do corpo de Dominguinhos
Corpo do cantor e compositor foi transferido para Garanhuns, no Agreste.
Na manhã da última quinta-feira (26.09.13), a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), acompanhou com uma equipe todos os procedimentos da transferência do corpo do cantor e compositor José Domingos de Morais (Dominguinhos).
Sepultado no cemitério Morada da Paz, localizado em Paulista (Região Metropolitana do Recife), o corpo foi transferido para o Cemitério São Miguel, em Garanhuns, Agreste.
A Apevisa recebeu do Juiz de direito da Primeira Vara Cível da Comarca de Paulista Dr. Otoniel dos Santos, no dia 19 de setembro de 2013, um ofício comunicando a decisão autorizando a exumação e o translado do corpo de Dominguinhos.
Foi determinada a necessidade da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária acompanhar todos os procedimentos, com a devida autorização, nos termos dos artigos 221 e 22 do Decreto Estadual n° 20.786/1998 (Código Sanitário do Estado de Pernambuco).
"Para facilitar a avaliação prévia dos serviços executados pela empresa, a Apevisa solicitou do Cemitério Morada da Paz a apresentação de um plano descrevendo todos os procedimentos realizados, bem como os materiais utilizados", explica o gerente-geral da Apevisa, Jaime Brito.
No dia 20 de setembro de 2013, o Cemitério Morada da Paz encaminhou um plano detalhado dos procedimentos. Após avaliação, a Apevisa emitiu Autorização Especial de acordo com o Plano apresentado e aprovado pelo órgão, onde constavam todos os procedimentos realizados, os materiais, equipamentos e recursos humanos utilizados, bem como medidas de biossegurança programadas, ressaltando o acompanhamento de forma presencial por parte da equipe da Agência.
Por Anne Coifman
Epidermólise Bolhosa
Após a notícia de que o neto da coreografa Deborah Colker sofreu descriminação devido s uma doença rara de pele, chocou todos nós. Alguns passageiros do voo G3 1556 da companhia aérea GOL, relatou que a tripulação recusou-se a decolar caso o garoto não fosse retirado do avião.
A família se recusou a sair do avião, onde foi chamado um médico para emitir um atestado de que a doença não era contagiosa.
Em nota, a mãe do garoto vai processar a empresa. A Epidermólise Bolhosa é uma doença genética que ocorre em cada 50 mil nascimentos, além de rara, não existe cura.
Há vários tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida do paciente, que deve ter um cuidado especial com lesões e traumatismos, já que as bolhas surgem como resposta a qualquer mudança climática ou acidentes casuais e domésticos.
Além disso todas as lesões infeccionadas devem ser tratadas para evitar complicações.
Hélen Gerrar
Epidermólise Bolhosa
Após a notícia de que o neto da coreografa Deborah Colker sofreu descriminação devido s uma doença rara de pele, chocou todos nós. Alguns passageiros do voo G3 1556 da companhia aérea GOL, relatou que a tripulação recusou-se a decolar caso o garoto não fosse retirado do avião.
A família se recusou a sair do avião, onde foi chamado um médico para emitir um atestado de que a doença não era contagiosa.
Em nota, a mãe do garoto vai processar a empresa. A Epidermólise Bolhosa é uma doença genética que ocorre em cada 50 mil nascimentos, além de rara, não existe cura.
Há vários tratamentos que visam melhorar a qualidade de vida do paciente, que deve ter um cuidado especial com lesões e traumatismos, já que as bolhas surgem como resposta a qualquer mudança climática ou acidentes casuais e domésticos.
Além disso todas as lesões infeccionadas devem ser tratadas para evitar complicações.
Hélen Gerrar
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